domingo, 6 de fevereiro de 2011

Afinal o que é a Sexualidade?

No post anterior a pergunta fica no ar. Afinal o que é a Sexualidade?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresenta um conceito de Sexualidade abrangente. De acordo com esta organização, a Sexualidade pode ser definida como “uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual, ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”. Ou seja, além da componente biológica, a Sexualidade engloba ainda uma componente psicológica e outra social.

A educação sexual assume-se, pois, como uma necessidade real. Mas, se a temática é complicada e sensível, não pode entregar-se a responsabilidade da mesma ao bom senso dos professores. A formação dos docentes é crucial e deveria constituir um processo de aprendizagem efectivo, consistente e estruturado, reflectido, relativamente ao modo de pensar e de agir. “(…) Destruindo mitos e estereótipos e a população cresceria em qualidade, em competências, em maturidade.”

A principal intenção do Dr. Manuel Damas ao escrever sobre “as Sexualidades” dos portugueses é dar origem a um processo de reflexão construtiva e não denegrir ou fazer piada fácil como à primeira vista se possa pensar. “A intenção é, unicamente, a provocação pedagógica.” O livro “Os Portugueses São Analfabetos Sexuais… e emocionais”, tenta apelar aos Afectos para que cada um de nós, de certa forma, consiga sair da ‘casca’ e deixe cair, por terra, os estereótipos, para amar e ser amado… para ser feliz.

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